sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Dioguinho o homem terror


Dioguinho: um assassino que virou lenda.

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Diogo da Rocha Figueira foi um criminoso célebre no Estado de São Paulo. Natural de Botucatu, sua vida de crimes começaria logo na mocidade quando mataria à punhaladas o namorado de uma irmã por questões de honra. Casou-se e firmou-se como agrimensor nas regiões de Cravinhos e São Simão, posteriormente na Vila Mato Grosso de Batataes (Altinópolis), onde tinha amigos e protetores. Chegou a morar por uns tempos na Vila Mato Grosso, muito embora sua vida de crimes o tranformasse num peregrino fugitivo.
Sua fama de assassino cruel e invulnerável continua viva há mais de um século depois que ele foi dado como morto no ano de 1897. O fato se dera depois de um cerco que culminou em tiroteio entre ele e a polícia, às margens do rio Mogi-Guaçú - oeste do Estado. Como o seu corpo nunca foi encontrado, a população do interior não acreditava na sua morte. Em pouco o bandido Dioguinho viraria lenda e também o autor de inúmeros crimes cometidos no imaginário popular – crimes fictícios atribuídos a ele, embora ocorridos muitas décadas após a sua morte em 1897.
Ao rever a trajetória da construção de um mito, a autora Marília Schneider* comenta a ação policial e judiciária para a captura do famoso homicida paulista, tomando por base narrativas literárias, crônicas jornalísticas e os julgamentos de habeas corpus dos acusados de cumplicidade do criminoso.
Durante o mês de abril do ano de 1897, o governo do Estado de São Paulo empreendeu uma verdadeira força-tarefa para capturar Diogo da Rocha Figueira, o “Dioguinho”, a quem se atribuía mais de 50 assassinatos praticados entre os anos de 1894 e 1897. O facínora vivia acoitado em fazendas no extremo Oeste do Estado de São Paulo, na região denominada de “Mogiana”, formada em função das ferrovias que se interligavam com a Estrada de Ferro Mogiana. Essa região abrangia a comarca de Ribeirão Preto, cidade então considerada a capital mundial do café.

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